Aconteceu nos dias 13 e 14 de novembro, em Pentecoste, o VI Festival do Peixe. No período do festival a economia tem um grande aquecimento, pois o turismo fortalece o mercado na medida em que os hotéis recebem hóspedes e o comércio de produtos locais aumentam.
Durante o festival o número de feirantes crescem. Em volta da praça central da cidade, dezenas de tendas oferecem à população comidas, artesanato, bebidas, etc. São tendas grandes, pequenas, umas bem estruturadas, outras mais simples, simplesmente isopores com carrinhos, outros isopores na cabeça, enfim, a luta pela venda é incansável durante o evento.
Segundo Wagner Gomes, economista e finalista ao Prêmio Empreendedor Social de Futuro da Folha de São Paulo, a grande importância do festival está no desenvolvimento dos recursos pesqueiros, uma atividade fundamental para a economia de Pentecoste. "O festival movimenta a economia da cidade, assentada na pesca artesanal, estimulando ainda o turismo, a cultura e o lazer, atraindo um grande contingente de visitantes, oriundos de todo o estado do Ceará”.
Pentecoste pertence à microrregião do Médio Curu, sertão cearense. Sua economia está baseada na piscicultura e agricultura de subsistência das culturas de milho, feijão e mandioca, além de banana e coco em áreas irrigadas, próximas à faixa do rio Curu perenizado, e do açude Pereira de Miranda, bem como da fábrica de Calçados Paquetá, filial de empresa do Rio Grande do Sul, que tem toda sua produção exportada para fora do estado e do país.
Vale ressaltar também que, em Pentecoste, está localizado um dos maiores centros de pesquisas ictiológicas da América do Sul, que exporta alevinos de várias espécies, e tecnologias de desenvolvimento de criatórios e reprodução para todo o estado e regiões Nordeste e Norte do país.
Leia a notícia na íntegra em: Blog da Adel
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