Ultimamente, notícias sobre tremores de terra tem se tornado freqüentes, principalmente os ocorridos na região das cordilheiras dos Andes, na costa oeste da América do Sul. Como exemplo pode-se citar o Chile, que devido a sua localização sobre uma falha geológica, é um dos países andinos que mais sofre com a freqüência e magnitude dos terremotos.
Chile: sismógrafos registraram terremoto de magnitude 8,8 graus no dia 27/Fev/2010.A costa oeste da América do Sul, banhada pelo oceano Pacífico, é um limite de convergência ou encontro entre duas *placas tectônicas: a placa oceânica de Nazca e a placa continental Sul-Americana.
Fonte: Conteúdo Multimídia - Formação dos Andes.
Essa área de convergência é denominada pelos sismólogos de zona de subducção, pois na colisão entre as placas, uma é forçada a deslizar para baixo da outra. A placa de Nazca, por ser mais densa, mergulha sob a placa Sul-Americana a uma velocidade que varia entre 7 e 8 centímetros por ano. Veja a animação a seguir.
Fonte: Conteúdo Multimídia - Formação dos Andes. O contato entre as placas tectônicas e o deslocamento de suas camadas, provoca uma forte pressão nas rochas. Quando as rochas atingem seu limite de resistência, ocorre uma ruptura (terremoto), e uma grande quantidade de energia é liberada do interior da Terra, provocando em sua superfície, destruição e até morte. Nas imagens de satélite a seguir, é possível observar o “antes” e o “depois” do terremoto de magnitude 8,8 graus na escala Richter, que atingiu o Chile no dia 27 de fevereiro deste ano. Chile logo após o terremoto. É possível observar uma nuvem de poeira ou poluição sobre a sua capital. Crédito: Nasa.No oceano Pacífico, encontra-se as maiores zonas de subducção do mundo.A área que vai do Chile ao Alaska e do Japão à Nova Zelândia – denominada de Círculo do Fogo - apresenta a maior e a mais intensa atividade sísmica e vulcânica do planeta.
*A crosta terrestre está dividida em várias placas tectônicas - continentais e oceânicas - formadas por camadas ou blocos de rochas, de várias dimensões. Quando as forças tectônicas atuam com forte pressão sobre esses blocos resistentes e rígidos, elas provocam falhas ou o deslocamento de camadas.
O plano de falha é a superfície da fratura onde se observa o deslocamento relativo entre blocos. As extensões das falhas podem variar entre poucos centímetros ou centenas de quilômetros.
Fonte: Blog de Geografia
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