quinta-feira, 24 de junho de 2010

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Bernardinho: "O esporte é uma ferramenta de inclusão"

O treinador da seleção brasileira de vôlei masculino acredita que é possível resgatar os jovens que abandonaram a Educação formal por meio da paixão pelo esporte

Foto: Bernardinho é formado em Economia pela PUC-RJ

Aos 50 anos, Bernardo Rezende, ou apenas Bernardinho, é um dos ícones do esporte brasileiro. Ele foi um dos jogadores da geração de prata do vôlei, que se destacou na década de 80. Encerrada a carreira como jogador, começou a atuar como técnico, conquistando títulos tanto com a seleção feminina como com a masculina, que comanda desde 2001. Conhecido por suas habilidades como líder, é autor de livros como Transformando Suor em Ouro e Cartas a um Jovem Atleta. Hoje é ainda presidente do Instituto Compartilhar, que tem como objetivo principal promover o desenvolvimento humano através do esporte.

Bernardinho é pai de Bruno, 23 anos, levantador da seleção brasileira de vôlei, Julia, 8 anos, e Vitória, 5 meses. Ele conta que, por causa da sua rotina como treinador, escritor e presidente do Insitituto, não participa tanto quanto gostaria da vida escolar de Julia. "Neste ano, mais uma vez eu não vou conseguir ir à apresentação de quadrilha na festa junina. Eu tenho uma viagem com a seleção brasileira, mas vou tentar ir a um ensaio antes de viajar. No ano passado, eu estava em Brasília na época e tentei até alugar um avião para assistir à apresentação no Rio, mas acabei não conseguindo", conta ele.

Na entrevista a seguir, Bernardinho fala sobre a importância que os estudos tiveram na sua vida, sobre o seu trabalho no Instituto Compartilhar e conta como conseguiu conciliar os estudos com o esporte - ele é formado em Economia pela PUC-RJ. "Nos anos 80, não tinha nada a distância, internet, nada disso. Eu ia para a faculdade, pegava cadernos emprestados, fazia cópias, levava livros para as viagens. Era a alegria da copiadora da faculdade", lembra ele. Leia a  entrevista completa:
http://educarparacrescer.abril.com.br/amigos-educar/entrevista-bernardinho-550325.shtml

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